Animação Purl – Adaptação e Flexibilidade

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Podemos dizer que a Animação Purl da Pixar é uma apresentação inovadora e completamente inteligente na visão de mercado que herdamos das ultimas 3 décadas (ou menos).

Claro que é possível que esse seja o primeiro passo de uma transformação ideológica que irá trazer conceitos cada vez mais flexíveis à respeito da diversidade em ambientes corporativos.

Bacana observar que exploraram ao máximo a capacidade que a personagem tem de se adaptar à realidade, quebrando sua identidade na tentativa de se enturmar e se enquadrar no molde “padrão”, isso somente para ser vista ou aceita.

E por fim eles arrebentam ao mostrar que era só o começo e que daqui pra frente não tem jeito, a cultura profissional (vamos dizer assim) será modificada e facilitada com a conquista da flexibilidade nas relações.

Antigamente

Bom, iniciei essa reflexão para me embasar no tema que vou abordar brevemente aqui. É claro que podemos extrair inúmeros entendimentos dessa animação e que isso ainda vai gerar muita polêmica no envolvimento das mentes extremistas, mas o objetivo aqui não é gerar polêmica e sim reflexões e motivação na mudança saudável e inevitável!

A figura feminina, ou “o diferente” sempre causou desconforto nas relações. A mulher há poucas décadas atrás era vista como “dona de casa”, a que cuida dos filhos e a que precisa deixar a casa sempre em ordem. Lavava-se roupa nas margens dos rios (duvido quem conseguir achar uma foto antiga de homens fazendo esse serviço), cozinhava-se em grandes panelas, pois as famílias eram numerosas. Na hora de lavar louça era uma obrigação ariar as panelas.

A Tecnologia

Agora chegou a tecnologia, a liberdade de expressão, as facilidades de ir e vir, a diversidade das profissões (cada dia que passa novas profissões aparecem). Dizem as estatísticas que nossos filhos vão ter profissões que ainda não existem, ou seja, aquela pergunta, o que você quer ser quando crescer, não faz mais sentido!

Alguém ainda fica no tanque esfregando roupa? Eu coloco tudo na máquina e quando termina é só dobrar e guardar! É um capricho, quase que exagerado, passar a roupa! Agora a moda está sendo vender o carro e usar transporte alternativo. O que você faz enquanto está indo pro trabalho? Ouve uma música, coloca aquele podcast cheio de conhecimento pra ouvir, se atualiza nas redes sociais… Quando não dirige, dá pra fazer muitas dessas coisas e outras mais. E o computador, você ainda usa? Me arrisco dizer que o computador está perdendo mercado para situações em que um celular ou tablet não são práticos. Muitas pessoas já estão resolvendo suas vidas somente com um celular na mão.

E para dar só mais um exemplo de como estamos numa nova era, pesquise uma única palavra no Google. Verá que um mundo de informação retorna trazendo respostas e conceitos das diversas possibilidades que essa palavra possui e ainda por cima já faz um filtro do que é besteira e joga pro final da pesquisa, para você nem chegar lá e aprender coisas equivocadas. Há uns 20 anos atrás, eu usava a Barsa!

Onde está a solução?

Claro que pra chegar no ponto alto da reflexão precisei incrementar com mais esses exemplos, mas que já dá pra perceber que não tem volta!

O ponto alto é: o que você, eu, estamos fazendo pra nos adaptar à essas mudanças sem perder nossa personalidade e permitir que o diferente seja mesclado com nossos velhos hábitos?

O que estamos esperando para entrar de cabeça nesse mar de inovações?

O que fazer?

Se eu fosse uma bola de lã eu iria me costurar e colocar vários ouvidos, pois sinto que preciso ouvir mais. Iria me relacionar melhor com os colegas de trabalho e ouvir suas necessidades. Só assim poderei aprender de verdade. Será que a tecnologia já nos proporciona fazer isso?

E o conhecimento?

Estive pensando que estou formado há quase 10 anos e a faculdade que fiz nem existe mais. O curso que me formei está totalmente transformado. Agora é super prático e as matérias que fiz já se transformaram em pequenos cursos que todos podem fazer e se especializar muito mais do que eu.

Conhecimentos que levei 4 anos pra adquirir, agora em 4 meses é possível ter acesso. Isso tudo indo e vindo do trabalho e se relacionando com demais pessoas da comunidade que estão dispostas a tirar todas as dúvidas de graça.

Tendências

O que aquelas pessoas de antigamente estão fazendo? E é essa ideia que quero deixar finalizando esse artigo, a ideia de que não tem volta. E o melhor de tudo, é que essas mudanças estão trazendo inúmeros benefícios que se multiplicam cada vez que a flexibilidade é colocada em prática.

E aí, será que sou uma pessoa flexível? Estou trabalhando nessa ideia?

Aí vem a deixa para dar um outro passo nessa reflexão, a flexibilidade com responsabilidade e disciplina. Mas vou deixar para um outro artigo!

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